Tuesday, December 9, 2008

Guilin, 06 de dezembro

Partimos cedo pra Guilin, no sudoeste da China. Arranjei um tour de 4 dias pela internet. Nosso guia Lu (cujo nome inglês escolhido por ele mesmo eh Oscar?!?!?!) foi nos buscar no aeroporto. Lu é jovem, fala inglês bem e usa palavas decoradas como spectacular e auspicious... Como em mandarim as palavras são bem curtas, é muito comum os chineses falarem dividindo as silabas como se fossem palavras. Apesar de falar inglês, o que é um grande diferencial, Lu não tem muita noção de mundo. Cismou que no Brasil falamos espanhol e acredita piamente que Guilin é a cidade com turismo ecológico mais bonito do mundo... As pérolas daqui também são as mais bonitas do mundo... E Nixon (sim, o presidente americano, que visitou a China no tempo da Guerra Fria) disse que Guilin é a cidade mais bonita do mundo...



Fizemos check in no hotel e já partimos pra Montanha da Longevidade. Uma pirambeira enorme no meio da cidade e tínhamos que subir não-sei-quantos degraus. Reza a lenda que quem chega ao topo da montanha vive até os 130 anos. Foi difícil, mas conseguimos.


Logo depois, partimos pra Caverna da Flauta de Bambu (foto acima). Uma caverna com estalactites e estalagmites. O guia disse que pra esse tipo de passeio precisamos de duas coisas: câmera fotográfica e imaginação. Isso por que ele apontava para umas pedras disformes e falava que parecia leões, bonecos de neve, couve-flor entre outras insanidades. A gente concordava pra não ficar muito chato... No meio da caverna, enoooorme, tinha um showzinho de luzes. É bem bonito, mas essas cavernas são bem parecidas em qualquer lugar do planeta. O diferencial mesmo ficou por conta do guia que se divertia mostrando os formatos pra gente.

Guilin é uma cidade turística. O prédio mais alto tem 19 andares. Diz que é uma cidade no meio da paisagem e uma paisagem no meio da cidade. Super bonita mesmo. Com sistema de águas com dois rios e quatro lagoas espalhados pela cidade que ficam todas decoradas com luzes a noite. Chega a ficar cafona, mas pra um pais que não teve liberdade para explorar as diferentes cores, até que dá pra entender... Tem uns coqueiros coloridos, muito néon e a decoração de natal nos hotéis é de dar medo. Ainda assim, a cidade é linda. As montanhas são pequenas, diferentes das que temos no Brasil, na verdade são picos de carste, e por ter clima subtropical, vi muitas plantas que costumava ver nas viagens a Friburgo. Recordar é viver. Estou adorando isso aqui!

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